A psoríase é uma doença inflamatória, autoimune e crônica que afeta a pele. Uma das suas principais características é a condição cíclica, cujos sintomas diminuem e aumentam em fases. Os sinais desse quadro podem ser desencadeados devido à resposta do corpo a emoções fortes, como o estresse e a ansiedade.
Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), 2 milhões de pessoas no Brasil sofrem de psoríase. As lesões provocadas por essa doença são, normalmente, avermelhadas e esbranquiçadas, com coceira intensa e descamação nas regiões afetadas.
As causas da psoríase ainda não são totalmente conhecidas, mas podem estar relacionadas com fatores genéticos. Acredita-se também que a doença se desenvolve quando os linfócitos T (células responsáveis pela defesa do organismo) liberam substâncias inflamatórias. A partir disso, promovem a dilatação dos vasos sanguíneos e dirigem outras células de defesa para a pele, como os neutrófilos. Esse processo de ataque inflamatório faz com que a pele acelere a proliferação, resultando na descamação das lesões.
Existem outros fatores envolvidos no aparecimento, na evolução e na piora da doença, como estresse, exposição ao frio, banhos quentes, queimadura solar, obesidade, consumo de bebidas alcoólicas e tabagismo. Também é possível citar as infecções diversas e o uso de determinados medicamentos.
A psoríase não é contagiosa e, dessa forma, não pode ser transmitida de um indivíduo para outro. O mito de que essa doença é transmissível prejudica o convívio social dos pacientes que, muitas vezes, vivem com lesões aparentes. Por isso, é fundamental conscientizar todos sobre o tema.
Existem diferentes tipos de psoríase, que estão relacionados aos locais em que a condição se manifesta.
Na psoríase em placas, o paciente apresenta manchas avermelhadas e secas que surgem em toda a pele, podendo coçar muito e até sangrar. Esse é o tipo mais comum e também pode afetar o couro cabeludo, os joelhos e os cotovelos.
Já a psoríase ungueal acomete as unhas, fazendo com que cresçam de forma anormal, descamem, engrossem ou caiam. Na psoríase invertida, a pessoa apresenta manchas vermelhas e coceiras em regiões úmidas do corpo, como debaixo das axilas, dos seios e na dobra das coxas.
Ainda há outros tipos de psoríase, como:
Entre os principais sintomas de psoríase, é possível destacar:
A psoríase afeta as pessoas em graus diferentes. Assim, o quadro pode se apresentar de forma leve, moderada ou grave. Neste último caso, a doença afeta a qualidade de vida do indivíduo, principalmente por causa dos efeitos estéticos e da coceira intensa.
Apesar de ter tratamento contra a doença, não existe uma cura definitiva para a psoríase, ainda que seja possível controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida do paciente.
É possível controlar os sintomas da psoríase através de tratamentos que vão desde medicamentos de uso tópico até terapias biológicas ou com exposição à luz UV, chamadas de fototerapia. Em alguns casos, podem ser necessários remédios em forma de comprimidos ou injeções.
O tratamento ideal vai depender do tipo de psoríase do paciente, bem como da gravidade e da extensão das lesões. Deve-se frisar que se trata de uma doença com condição cíclica, ou seja, seus sintomas podem sumir por alguns meses para depois retornar. Dessa forma, é preciso fazer um acompanhamento constante com o médico dermatologista. Muitas vezes, pelo fato de a psoríase afetar a autoestima, o apoio de um psicólogo e/ou psiquiatra se torna fundamental para o tratamento, além de ajudar a evitar novas crises desencadeadas por questões emocionais.
Tratar a psoríase é fundamental não só para amenizar as lesões visíveis na pele, as coceiras e as dores, mas também para prevenir complicações graves, como danos ao sistema cardiovascular e infecção generalizada.
Como não existe prevenção para psoríase, as mudanças de hábitos diários são indicadas para pessoas que possuem a doença, visando evitar o agravamento do quadro. Entre os principais cuidados estão:
Para o quadro de psoríase, é necessário consultar um dermatologista para conduzir o diagnóstico e o tratamento da doença.
O diagnóstico da psoríase é feito por meio de um exame clínico da pele, das unhas e do couro cabeludo, baseado na observação das lesões pelo especialista. Dependendo do caso, é necessária uma biópsia da pele para o diagnóstico final.
Na Rede D’Or você pode contar com diversos exames de diagnóstico para identificar a psoríase com precisão, além de profissionais especializados para indicar a melhor forma de tratamento e recomendar os medicamentos essenciais para a sua recuperação, se for preciso.
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O grupo é composto atualmente por hospitais próprios e clínicas oncológicas (Oncologia D’Or), além de atuar em serviços complementares com exames clínicos e laboratoriais, banco de sangue, diálise e ambulatórios de diversas especialidades.
Para garantir a excelência na prestação de serviços, a Rede D’Or adotou a Acreditação Hospitalar, processo de avaliação externa para examinar a qualidade dos serviços prestados conduzido por organizações independentes, como uma de suas principais ferramentas. Os hospitais do grupo já receberam certificações emitidas por organizações brasileiras, como a Organização Nacional de Acreditação (ONA), e internacionais, como a Joint Commission International (JCI), a Metodologia Canadense de Acreditação Hospitalar (QMENTUM IQG), e a American Society of Clinical Oncology (ASCO).
A Rede D’Or ainda oferece aos pacientes críticos o cuidado necessário no momento certo, o que leva a melhores desfechos clínicos e à alocação eficiente de recursos. Por isso, 87 UTIs do grupo receberam o certificado Top Performer 2022, concedido pela Epimed e AMIB – Associação de Medicina Intensiva Brasileira.
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