As mucosas são membranas umedecidas por glândulas, que recobrem o interior de alguns órgãos e estruturas do corpo do paciente. Existem mucosas no interior do nariz e da boca, no ânus do paciente e no útero, por exemplo.
As mucosas são membranas umedecidas por glândulas, que recobrem o interior de alguns órgãos e estruturas do corpo do paciente. Existem mucosas no interior do nariz e da boca, no ânus do paciente e no útero, por exemplo.
Quando, por algum motivo, essas mucosas apresentam um crescimento de tecido anormal em sua estrutura, o paciente recebe o diagnóstico de pólipos. Essas estruturas podem se assemelhar a um cogumelo pequeno ou mesmo a uma verruga, que surge nesse tipo de tecido.
Os pólipos podem ser nasais, surgindo no nariz, por exemplo. Mas também podem existir pólipos anorretais (no ânus) e pólipos endometriais (na cavidade uterina).
Apesar de serem um crescimento anormal de um grupo de células, de modo geral, os pólipos são considerados tumores benignos e não são um tipo de câncer. No entanto, os médicos utilizam o surgimento de pólipos no corpo do paciente como um sinal de alerta para câncer, fazendo com que esse paciente tenha que receber um acompanhamento médico mais atencioso para essas patologias.
Existem diversas causas para o surgimento de pólipos.
No caso de pólipos intestinais e anorretais, por exemplo, o paciente pode apresentar os pólipos devido a condições como a Doença de Crohn, mas também por outros fatores de risco, como excesso de peso, diabetes e alimentação inadequada.
Em pacientes do sexo feminino, os pólipos podem apresentar devido a uma alteração nos indicadores hormonais, especialmente em relação ao estrógeno.
Pólipos gástricos, por sua vez, podem ser causados como consequência de doenças como a gastrite e o refluxo gastroesofágico e também pela presença da bactéria H. pylori. O uso contínuo de certos medicamentos, como o Omeprazol ou mesmo de medicamentos antiácidos também pode causar pólipos a longo prazo.
Os sintomas de pólipos variam de acordo com sua localização no corpo do paciente. Pacientes com pólipos uterinos, por exemplo, podem apresentar dificuldades para engravidar, além de sangramento excessivo durante a menstruação ou mesmo sangramento vaginal (caso a paciente já tenha passado pela menopausa, por exemplo). Cólicas menstruais muito intensas, assim como dores ao ter relações sexuais também podem acontecer com pacientes com pólipos no endométrio.
Já pacientes com pólipos no intestino e no ânus podem sentir dor abdominal e uma sensação estranha no ânus após a eliminação de fezes, como se ainda tivesse algo ali a ser eliminado. Também podem apresentar mudança na cor das fezes, além de eliminar muco e/ou sangue junto com o cocô.
Já os pólipos gástricos podem fazer com que o paciente apresente um desconforto abdominal, além de dores de estômago, azia, má digestão, vômitos e um aumento na produção de gases.
O tratamento dos pólipos depende de onde eles estão localizados no corpo do paciente, além de seu tamanho e da quantidade de sintomas que estão causando ao paciente.
Nem sempre é preciso fazer o tratamento dos pólipos. Muitas vezes, eles apenas precisam de um acompanhamento médico mais detalhado, sem a necessidade de intervenções.
Em alguns casos, é preciso removê-los por meio de cirurgias, que buscam remover os pólipos e permitem que eles sejam analisados de forma mais atenciosa por meio de exames laboratoriais como a biópsia. Dependendo da localização dos pólipos, é possível que a remoção deles seja feita por meio de procedimentos minimamente invasivos, como a colonoscopia e a endoscopia.
A Rede D’Or possui hospitais espalhados por 6 estados brasileiros. Todas as instituições possuem selos de qualidade nacionais e internacionais, como o que é oferecido pela Organização Nacional de Acreditação (ONA), que são uma garantia de excelência no atendimento hospitalar.
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