Os músculos são um tecido do corpo humano formado por diferentes fibras que ficam entrelaçadas - elas podem ser contraídas e descontraídas.
Os músculos são um tecido do corpo humano formado por diferentes fibras que ficam entrelaçadas – elas podem ser contraídas e descontraídas. É justamente essa capacidade de contrair e descontrair determinados pontos, combinada com os movimentos de outras estruturas do corpo – por exemplo, os ossos, as cartilagens, os tendões e as articulações – que permitem com que o corpo humano realize diferentes movimentos.
Por algum motivo, quando as fibras musculares do corpo de um paciente ficam permanentemente contraídas, sem que o movimento de descontração possa ser feito para movimentá-lo, o paciente recebe, enfim, o diagnóstico da paralisia muscular.
Na paralisia muscular, o paciente pode perder totalmente a capacidade de realizar determinados movimentos ou pode perder apenas parcialmente. Ou seja, ainda existem alguns grupos musculares naquela região que são passíveis de serem movimentados, logo, o paciente consegue adaptar seus movimentos para fazer o uso dos músculos que ainda operam da forma correta.
É importante ressaltar também que existem diferentes tipos de paralisia muscular, entre elas estão a permanente e a temporária.
Existem muitos motivos que podem fazer com que um paciente perca a capacidade de descontrair os músculos, vindo a desenvolver a paralisia muscular.
Alguns pacientes acabam por apresentar a paralisia muscular como um sintoma de outras doenças e problemas de saúde; enquanto outros, podem apresentá-la devido ao consumo excessivo de certas drogas e medicamentos.
De modo geral, os médicos consideram que a paralisia muscular pode ser causada por problemas relacionados ao funcionamento dos músculos (miopatias) e por problemas relacionados ao funcionamento dos nervos (neuropatias).
Diferentes doenças podem ser associadas à paralisia muscular. Na paralisia de Bell, por exemplo, o paciente sofre uma contração involuntária dos músculos presentes em um dos lados do rosto, perdendo o controle da face. Lesões na medula espinhal, por sua vez, podem causar a perda do movimento nos membros inferiores, assim como as doenças que afetam a mesma região do corpo – como a poliomielite, sendo capaz de afetar o corpo de forma sistêmica.
Outras doenças, como a Miastenia Gravis e a Esclerose Lateral Amiotrófica, vão progredindo ao longo dos anos, fazendo com que, gradualmente, o paciente sofra a paralisia de certas regiões do corpo.
A síndrome de Guillain-Barré – que acontece quando o sistema imunológico do paciente ataca as células nervosas -, também pode afetar o funcionamento dos nervos, tendo como uma de suas possíveis consequências a paralisia.
Intoxicações variadas, como as que são causadas pelo Botulismo ou pelo veneno de determinados animais, também podem ter como consequência final a paralisia muscular.
O tratamento da paralisia muscular – e se ela será reversível ou não – vai depender da doença que desencadeia essa contração sem fim dos grupos musculares do paciente.
Em alguns casos, é possível reverter o quadro da paralisia através de diferentes tratamentos que podem envolver, por exemplo, a realização de sessões de fisioterapia e o uso de medicamentos. Algumas doenças podem receber a indicação de realização de procedimentos cirúrgicos para tratar a paralisia muscular.
Existem também casos em que a paralisia muscular não é reversível e o paciente pode ter que realizar tratamentos, não para tratar a paralisia, mas para elevar a qualidade de vida e se adaptar à nova realidade de seu corpo.
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