A bulimia nervosa é um transtorno alimentar que deve ser acompanhado com atenção, pois, pode causar sintomas prejudiciais à vida do paciente.
A bulimia nervosa é um transtorno alimentar que deve ser acompanhado com atenção, pois, pode causar sintomas prejudiciais à vida do paciente.
Apesar de ser mais comum em mulheres, é importante ressaltar que a bulimia também afeta pessoas do sexo masculino.
Na bulimia nervosa, o paciente tem excessos de compulsão alimentar, ingerindo muitos alimentos de uma só vez e geralmente optando por escolhas com uma carga enorme de calorias. Em seguida, se sente culpado pelo episódio de compulsão alimentar e esforça-se para tentar eliminar aquilo que comeu, por meio de vômitos ou induzindo diarreias.
Diferentemente da anorexia, na bulimia nervosa o paciente não fica desnutrido ou excessivamente magro, o que pode tornar difícil para seus amigos e familiares notarem a condição para incentivá-lo a buscar ajuda. Nessa condição, o emagrecimento não é tão aparente e os episódios de eliminação daquilo que foi consumido costumam ser encarados em segredo.
Muitos fatores podem ser levados em consideração no momento do paciente desenvolver a bulimia nervosa. Ele pode, por exemplo, ter um desejo exacerbado de cuidar de seu corpo e acabar fazendo dietas excessivamente restritivas, causando a compulsão alimentar.
O paciente também pode sofrer pressão dos amigos, familiar ou social para manter um corpo “perfeito”, o que pode desencadear a bulimia nervosa.
A predisposição genética é um outro fator que influencia no desenvolvimento da bulimia.
Essencialmente, qualquer paciente pode ter a bulimia nervosa. No entanto, a doença é mais comum em pacientes do sexo feminino, em sua maioria de raça branca e de países em que a magreza é muito associada ao padrão de beleza, como nos países desenvolvidos.
Ainda, a bulimia nervosa costuma afetar ainda mais pacientes que estão em profissões em que a forma física é valorizada acima de tudo. É o caso de atletas, bailarinas e modelos.
A bulimia nervosa é mais rara em homens, mas também pode afetá-los, surgindo geralmente entre os 20 e 24 anos de idade.
Entre os sintomas de bulimia nervosa, podemos destacar:
longos períodos de jejum seguidos por episódios em que o paciente se alimenta sem parar e mesmo sem fome;
pessoa que come muito, mas não engorda;
sentimento de culpa por se alimentar, seguido de eliminação daquilo que foi consumido;
preocupação excessiva com o corpo e o peso.
Outros sintomas importantes de bulimia nervosa incluem:
Além disso, o paciente com bulimia também pode apresentar outros sintomas, em decorrência dos episódios onde se esforçou para perder peso. É o caso de sinais como:
dentes em mau estado;
dentes que perdem o esmalte;
boca seca;
mau hálito;
arritmia cardíaca;
inflamação na garganta;
desidratação.
Em pacientes que possuem a bulimia nervosa por um longo período, mesmo sem induzir o vômito ou usar laxantes para ter diarreia, há ainda a dificuldade em manter alimentos no organismo.
Por se tratar de uma doença mental muito relacionada com outras condições, como a ansiedade, a depressão e a compulsão alimentar, a bulimia nervosa possui uma lista de sintomas que não se esgota e que também não é a mesma para todos os pacientes.
Diferentemente da anorexia, em que os sintomas são mais visíveis, o paciente com bulimia nervosa pode não apresentar tantos sinais da doença.
Se você desconfia que pode ter a bulimia nervosa, recomenda-se buscar ajuda médica.
Somente o médico, entendendo o quadro paciente, seu estado emocional e seus hábitos alimentares poderá confirmar ou descartar o diagnóstico de bulimia nervosa, indicando o tratamento correto.
Geralmente, o tratamento da bulimia nervosa é multidisciplinar e pode envolver o uso de terapia e acompanhamento psicológico, além do acompanhamento com nutricionista e do uso de medicamentos sob recomendação do psiquiatra.
Além disso, um paciente em tratamento de bulimia nervosa precisa também contar com sua rede de apoio pessoal, que o encoraje e o lembre o quão querido e amado ele é, em um momento tão delicado como o de tratamento de uma doença mental.
A Rede D’Or São Luiz realiza mais de 3,4 milhões de atendimentos médicos de urgência por ano e oferece clínicas, hospitais e ambulatórios espalhados pelos estados de Rio de Janeiro, São Paulo, Bahia, Maranhão, Pernambuco, Sergipe e no Distrito Federal.