A bariátrica é um procedimento cirúrgico conhecido também como “redução de estômago”, em que busca-se uma alteração do tamanho do estômago do paciente, para ajudá-lo no processo de perda de peso.
A bariátrica é um procedimento cirúrgico conhecido também como “redução de estômago”, em que busca-se uma alteração do tamanho do estômago do paciente, para ajudá-lo no processo de perda de peso.
Por isso, de modo geral, a bariátrica acaba sendo um modo seguro de tratar a obesidade.
A cirurgia bariátrica é voltada para pacientes com indicadores de IMC (índice de massa corpórea) muito elevados, sendo já classificados na categoria de obesidade grau III.
Além do peso, outros critérios são levados em consideração na hora de se decidir por uma cirurgia bariátrica, como observar se o paciente, de fato, não consegue perder peso pelos meios tradicionais, como as mudanças na alimentação e a realização de exercícios físicos, além do uso de medicamentos, durante um período de até dois anos.
O procedimento também é feito nos pacientes que além do peso elevado apresentam outros sintomas relacionados à obesidade, como problemas circulatórios e hipertensão, apneia do sono, alterações no colesterol e no fígado e diabetes.
Existem 4 tipos de cirurgia bariátrica que podem ser realizados no Brasil, de acordo com autorização do Conselho Federal de Medicina.
O tipo a ser aplicado pelo paciente será definido pelo médico, que vai observar seus sintomas e a realidade de seu organismo para saber qual será o método mais efetivo.
A seguir, saiba mais sobre os tipos de cirurgia bariátrica:
Gastrectomia vertical: Nesse procedimento, boa parte do estômago é removida, para que o órgão seja transformado em um pequeno tubo. Não é reversível.
Banda gástrica ajustável: Nesse procedimento, coloca-se uma pequena faixa de silicone ao redor do estômago do paciente, para que a área do órgão seja reduzida. Pode-se deixar ela mais apertada ou mais solta, dependendo do caso do paciente, e ela também pode ser removida, sendo considerada um procedimento reversível.
Gastroplastia em Y: Remove-se o estômago e faz-se um desvio para o duodeno, na porção inicial do intestino. Assim, a quantidade de calorias que pode ser absorvida pelo paciente diminui.
Derivação Gástrica: Aqui, limita-se a absorção de alimentos por meio do desvio do trajeto da comida e do trajeto dos sucos gástricos, assim, quando se encontram, há menos tempo para que a reação química da digestão ocorra, diminuindo a quantidade de calorias que pode ser absorvida.
De modo geral, os procedimentos citados acima costumam ser feitos com o auxílio de videolaparoscopia. Nesse procedimento, são feitas pequenas incisões na barriga do paciente, que também recebe uma dose de gás, para ficar bem inchada.
Em seguida, é inserido um tubo fino e flexível com uma câmera na ponta e outros tubos, com bisturi e tesouras cirúrgicas, para que a cirurgia possa ser minimamente invasiva. Assim, o procedimento é feito por meio da orientação da imagem na câmera.
Como qualquer procedimento cirúrgico, a cirurgia bariátrica possui riscos que devem ser discutidos diretamente com o médico que fará o procedimento.
De modo geral, o paciente corre o risco de perder sua capacidade de absorver certos nutrientes, precisando realizar a suplementação, uma vez que se torna incapaz de fazer o uso de seu estômago para esse fim.
Em outros casos, o paciente passa a desenvolver outros problemas gástricos, que vão desde hérnias a até mesmo refluxo, como consequência da cirurgia.
Além disso, o paciente que passou por uma bariátrica vai precisar, para o resto de sua vida, atentar-se à sua alimentação, uma vez que, com seu órgão reduzido, se ele comer em excesso poderá passar mal e sofrer consequências desagradáveis, como sentir má-digestão ou mesmo vomitar.
Por fim, em decorrência da cirurgia bariátrica, alguns pacientes podem sofrer uma perda de peso muito rápida, precisando de cirurgias reparadoras na sequência, como a cirurgia de redução de pele.
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