A pediatria endocrinológica, também chamada de endocrinologia pediátrica, é o segmento da pediatria que trabalha em conjunto com a endocrinologia, que é responsável por cuidar das glândulas de secreção presentes no interior do corpo humano.
A endocrinologia é responsável por cuidar das glândulas de secreção presentes no interior do corpo humano. São elas que produzem, por exemplo, hormônios como aqueles responsáveis pelo crescimento e pela sensação de saciedade.
Quando se trata da endocrinologia pediátrica, ela tem o papel de prevenir, diagnosticar e tratar condições nas glândulas de secreção de hormônios em pacientes que são bebês, crianças, adolescentes e jovens adultos. No geral, pessoas de até 20 anos de idade podem ser atendidas por essa especialidade.
A infância é a etapa principal de desenvolvimento do corpo humano. É nessa fase da vida em que os hormônios estão mais ativos, prontos para ajudar o organismo a crescer e se desenvolver e formar um adulto completo.
Quando acontece um desequilíbrio hormonal nesse período, é preciso realizar tratamentos imediatos, para que não aconteça nenhum atraso grave ou crescimento acelerado no desenvolvimento do corpo, trazendo possíveis deficiências para o indivíduo.
Como em qualquer especialidade da medicina, o profissional precisa ter formação completa em medicina. Depois, é preciso realizar residência em pediatria, além da especialização em endocrinologia pediátrica. Para exercer sua função na área, o médico também deve se submeter a provas de título da Sociedade Brasileira de Pediatria e da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia.
O endocrinologista pediátrico é responsável por tratar, prevenir e diagnosticar alterações hormonais capazes de afetar o crescimento e metabolismo. Entre as condições que podem ser tratadas por esse especialista estão:
hipoglicemia;
hipotireoidismo congênito;
hiperplasia adrenal congênita;
diabetes juvenil;
tireoidite de hashimoto;
nódulos da tireoide;
obesidade infantil;
puberdade precoce.
O ideal é procurar um médico da pediatria endocrinológica caso o paciente apresente problemas como:
crescimento abaixo do normal, em comparação com a maioria da população ou grupo familiar;
crescimento acelerado e acima do normal, se comparado com crianças da mesma faixa etária;
puberdade em meninas de 6 a 8 anos, e em meninos de 7 a 9 anos;
pacientes que não apresentam sinais de puberdade acima dos 13 anos de idade;
crianças com diagnóstico de diabetes mellitus;
crianças e jovens com peso acima do recomendado;
cansaço excessivo após brincadeiras leves e hiperatividade.
Pacientes que nasceram prematuros também podem precisar dos cuidados da pediatria endocrinológica.
Para realizar diagnósticos precisos e iniciar os melhores tratamentos, o endocrinologista pediátrico pode solicitar diversos exames. No caso da investigação da puberdade precoce, por exemplo, podem ser necessários a testosterona total, estradiol, ultrassonografia pélvica e raios X de idade óssea.
Para fazer a avaliação médica e identificar possíveis problemas como diabetes, também podem ser solicitados exames como hemograma, glicemia e hemoglobina glicada.
O teste do pezinho é outro exemplo de exame solicitado pelo endocrinologista pediátrico. Ele é feito ainda na maternidade para detecção do hipotireoidismo neonatal.
Os tratamentos variam de acordo com a doença, sendo que cada criança pode receber uma terapia diferente. Em alguns casos de distúrbios hormonais, podem ser usados medicamentos via oral. Já em casos como diabetes e obesidade, são necessárias aplicações de insulina e reeducação alimentar, por exemplo.
O mais importante é contar com o acompanhamento e cuidado de um especialista para garantir a qualidade de vida e bem-estar do paciente.
Na Rede D’Or você pode contar com o endocrinologista pediátrico em diversos estados brasileiros. Entre em contato com a nossa Central de Agendamento para saber as unidades que oferecem atendimento.
A Rede D’Or é a maior rede de saúde do Brasil. Está presente nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Sergipe, Ceará, Paraná, Paraíba, Alagoas, Mato Grosso do Sul e no Distrito Federal.
O grupo é composto, atualmente, por hospitais próprios, clínicas oncológicas (Oncologia D’Or), além de atuar em serviços complementares com exames clínicos e laboratoriais, banco de sangue, diálise e ambulatórios de diversas especialidades.
Para garantir a excelência na prestação de serviços, a Rede D’Or adotou a Acreditação Hospitalar como uma de suas principais ferramentas. Trata-se de um processo, conduzido por organizações independentes, de avaliação externa para examinar a qualidade dos serviços prestados.
Os hospitais do grupo já receberam certificações emitidas por organizações brasileiras, como a Organização Nacional de Acreditação (ONA) e internacionais, como a Joint Commission Internacional (JCI), Metodologia Canadense de Acreditação Hospitalar (QMENTUM IQG) e American Society of Clinical Oncology (ASCO).
A Rede D’Or ainda oferece aos pacientes críticos o cuidado necessário no momento certo, o que leva a melhores desfechos clínicos e alocação eficiente de recursos. Por isso, 87 UTIs do grupo receberam o certificado Top Performer 2022, oferecido pela Epimed e AMIB – Associação de Medicina Intensiva Brasileira.
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