O risco cirúrgico é um tipo de exame médico feito antes de toda e qualquer cirurgia, que visa avaliar o estado de saúde do paciente no período pré-operatório. Essa avaliação é tradicionalmente conduzida por um médico especializado em Cardiologia.
O risco cirúrgico é um tipo de exame médico feito antes de toda e qualquer cirurgia, que visa avaliar o estado de saúde do paciente no período pré-operatório. Essa avaliação é tradicionalmente conduzida por um médico especializado em Cardiologia.
Por meio do diálogo com o paciente, o médico que faz a avaliação do risco cirúrgico realiza um levantamento do histórico de saúde. São feitas perguntas relacionadas à idade do paciente, ao histórico médico-familiar dele e às doenças crônicas que o indivíduo pode ter. É levado em consideração também o tipo de procedimento médico pelo qual ele irá passar.
O médico da cardiologia pode conduzir ainda pequenos exames físicos complementares, que ajudam na tomada de decisão do risco cirúrgico.
De acordo com cada caso, podem ser indicados durante o risco cirúrgico a realização de exames e avaliações adicionais, além do uso ou da suspensão de medicamentos para que o procedimento médico aconteça da melhor forma possível.
O objetivo de avaliar o risco cirúrgico é concluir se a cirurgia pode ou não causar problemas à saúde do coração, já que uma parte considerável das complicações pós-cirúrgicas acontece no sistema cardiovascular. A avaliação do risco cirúrgico é feita por meio de tabelas, bases de padrões e escalas aprovadas por organizações internacionais.
Caso o médico encontre algum tipo de problema no paciente, durante o procedimento de risco cirúrgico, ele pode conversar com o cirurgião que fará a cirurgia, além do próprio indivíduo a ser operado, como forma de avaliação das possibilidades do tratamento.
O exame de risco cirúrgico acaba funcionando como medida de segurança tanto para o médico-cirurgião, quanto para o paciente, diminuindo as chances de morte, de sequelas no pós-operatório e de complicações durante a cirurgia.
Esse tipo de avaliação é feita em pacientes de todas as idades, antes de cirurgias de todas as variedades. No caso de indivíduos acima dos 60 anos, hipertensos ou diabéticos, a avaliação de risco cirúrgico é feita com ainda mais minúcia, já que essas doenças podem causar complicações diversas.
No caso de atendimentos de urgência e emergência, o risco cirúrgico precisa ser feito da forma mais rápida possível, para evitar que o paciente fique com ainda mais perigo de vida.
A Rede D’Or realiza, por ano, mais de 229 mil procedimentos cirúrgicos. Ao todo, são 87 mil médicos espalhados pelos estados de Rio de Janeiro, São Paulo, Distrito Federal, Pernambuco, Sergipe, Maranhão e Bahia.