Anestesia é o estado em que o estímulo doloroso não é reconhecido pelo cérebro, ou seja, total ausência de dor.
Anestesia é o estado em que o estímulo doloroso não é reconhecido pelo cérebro, ou seja, total ausência de dor. Trata-se de uma importante ferramenta na preparação antes de uma cirurgia, alguns procedimentos e exames diagnósticos, etc. Antes de iniciar o procedimento ou cirurgia, o anestesiologista realiza uma visita pré-anestésica para verificar as condições clínicas do paciente. Em seguida, decide, em acordo com o cirurgião, qual tipo de anestesia deve utilizar. O paciente é monitorado pelo anestesista durante todo o procedimento ou cirurgia para que a quantidade correta de anestésico seja administrada mediante os sinais vitais do paciente.
Os anestésicos são divididos em dois grupos: os gerais, usados por via intravenosa ou inalatórios; e locais, aplicados próximo à região afetada ou ao tronco nervoso correspondente. A escolha se baseia na duração e no grau de complexidade da cirurgia ou do procedimento.
A anestesia geral possui quatro pilares: retirar a dor (analgesia), dormir (hipnose), imobilidade (relaxamento neuromuscular) e manter a respiração, a pressão arterial e frequência cardíaca em níveis normais (bloqueio autonômico). Todos eles fazem com que o paciente fique inconsciente durante todo o tempo, principalmente para procedimentos longos e/ou mais complexos. Os anestésicos aqui são aplicados de forma constante. Já a anestesia local, é aplicada somente na região da intervenção, durando alguns minutos ou horas.
Quando os anestésicos locais são aplicados no tronco nervoso, uma região maior do corpo é afetada, este tipo de procedimento também é conhecido como anestesia troncular. A raquianestesia ou anestesia raquidiana é quando os anestésicos locais também são administrados próximo aos nervos da medula na coluna.
Não existem pessoas que não reagem à anestesia, existem pessoas com maior ou menor grau de sensibilidade aos anestésicos utilizados atualmente.
Os riscos atualmente são muito baixos. Para se ter uma ideia, a taxa de mortalidade da anestesia geral é de apenas um em cada 100.000 a 200.000 procedimentos, o que significa um risco de morte de míseros 0,0005% a 0,001%. O número é baixíssimo devido ao modernismo dos aparelhos e ao avanço da medicina. Claro que podem haver complicações, porém, hoje se conta com equipes e equipamentos próprios para emergências e cuidados críticos, o que reduz ainda mais os riscos de acidentes graves incontornáveis.
No entanto, é importante realizar a consulta pré-anestésica para avaliar os riscos, caso o indivíduo possua algum problema, como:
Os efeitos são pequenos e passageiros, como: náuseas e vômito, calafrios, confusão por alguns dias, dor de garganta por causa do tubo respiratório.
Com acompanhamento médico adequado, não, já que o anestesiologista acaba regulando a dose de medicamento de acordo com o tempo de duração do procedimento.
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