O transplante de medula óssea é indicado para casos de algumas doenças que acometem o sangue, cerca de 80 patologias, incluindo linfomas, mielomas múltiplos e doenças autoimunes. Entre as mais comuns, pode-se citar a leucemias (na maioria de seus tipos, como a mieloide aguda, mieloide crônica e a linfóide aguda) e a anemia aplástica grave, assim como outras anemias adquiridas ou congênitas.
A medula óssea é uma das partes mais importantes do organismo. Ela está localizada no interior de alguns dos ossos que compõem o esqueleto humano e é a grande responsável por, entre outras atividades, produzir as células que compõem o sangue, como os glóbulos vermelhos, os glóbulos brancos e as plaquetas.
Quando o paciente passa a ter problemas com a medula óssea como, por exemplo, a leucemia, que é um câncer que afeta essa região do corpo, ele pode precisar da realização de um transplante de medula óssea para recuperar sua saúde por completo.
Outras doenças que podem ser tratadas por meio do transplante de medula óssea incluem a anemia aplástica grave, o linfoma de hodgkin, o mieloma múltiplo e as mielodisplasias.
Existem duas formas de realizar um transplante de medula óssea.
A primeira é chamada de transplante alogênico de medula óssea. Nessa modalidade, a medula óssea é obtida por meio de um doador, que passa por um tratamento medicamentoso para estimular sua medula óssea a aumentar sua produção normal. Assim, o doador fica suprido pelo tempo em que a medula leva para se regenerar a o receptador já recebe uma medula funcionando perfeitamente.
Já no transplante autólogo de medula óssea, a medula vem do próprio paciente, numa modalidade chamada de “autotransplante”, que vem cada vez mais sendo utilizada como uma alternativa aos doadores externos.
Quando o transplante autólogo de medula óssea é aplicado, o paciente também recebe medicamentos para ajudar a aumentar a produção de medula óssea. Por meio dos exames de sangue, os médicos coletam as células extras e recém-criadas e as congelam. Depois, o paciente passa por quimioterapia. Após a última sessão, o paciente recebe de volta suas próprias células, que o ajudam a se recuperar com maior rapidez.
O transplante também pode ser feito a partir de células precursoras da medula óssea, como o sangue do cordão umbilical.
O transplante de medula óssea pode ocasionar sintomas temporários após a sua realização, como febre, mal-estar, tosse, falta de ar, enjoo e vômitos.
No geral, o transplante de medula óssea tem poucos riscos, com baixas chances de rejeição, sendo que elas acontecem muito raramente.
Para aferir e avaliar todas as possibilidades, levando em consideração um histórico médico particular, consulte um médico especializado no transplante de medula óssea.
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