A Otorrinolaringologia é a área médica que trata as doenças relacionadas aos ouvidos, ao nariz, a garganta (faringe e laringe) e aos seios da face. O especialista tem atuação ampla em patologias clínicas e cirúrgicas, nas mais diferentes complexidades, compreendendo órgãos de relevância para fala, respiração, audição, olfato e também o equilíbrio – por isso, há subespecialidades.
A otorrinolaringologia é a especialidade médica responsável pelos cuidados dedicados ao nariz, ouvidos, seios da face e garganta, além da cabeça e do pescoço (áreas relacionadas com as regiões citadas previamente).
Como as três regiões são relativamente próximas uma das outras e interligadas por dutos e canais, é possível que certas condições médicas afetem uma ou mais cavidades, e é de responsabilidade do médico com esse tipo de especialização realizar avaliações, diagnósticos e tratamentos para devolver ou aprimorar a qualidade de vida do paciente.
Apesar das funções de um otorrinolaringologista parecerem amplas e um tanto vagas, o profissional dessa área pode trabalhar nas seguintes frentes: imunoterapia, cirurgia plástica, laringologia, tratamento oncológico, rinologia, otologia e neurologia, e até mesmo a pediatria focada na otorrinolaringologia.
Os tratamentos indicados por um médico da otorrinolaringologia podem ser realizados à base de medicamentos, por meio da fonoaudiologia ou até de cirurgias diversas, como a que é feita para remover as amígdalas; e as rinoplastias que tratam dos desvios do septo, no nariz, que dificultam a respiração. Os tratamentos cirúrgicos podem ser realizados em centros de otorrinolaringologia.
Algumas cirurgias dessa especialidade médica podem ser feitas por meio de robôs, em um tipo de tratamento inovador que diminui o tempo de recuperação, o tamanho da incisão e até a hemorragia que o paciente tem, em comparação com um procedimento cirúrgico tradicional.
As cirurgias robóticas são feitas por meio do robô Da Vinci. Existem 10 unidades espalhadas em 9 hospitais da Rede D’Or: CopaStar, Copa D’Or, Quinta D’Or, Barra D’Or, São Luiz Itaim, São Luiz Morumbi, Hospital Brasil, Santa Luzia e Esperança.
Essa tecnologia chegou ao Brasil em 2008 e está disponível também em institutos de otorrinolaringologia.
O otorrinolaringologista é muito procurado em consultório, assim como em pronto atendimento, para cuidar de inflamações como sinusites, rinites, otites e faringites. Embora pareçam doenças simples, são situações que necessitam de cuidado e prescrição de especialistas para que não se agrave e se tornem crônicas. Também estão no escopo de atuação do especialista o tratamento de amigdalites, paralisias faciais, desvio de septo e apneia obstrutiva do sono.
Entre os pontos de destaque da atuação do otorrinolaringologista está um dos sentidos mais importantes, o equilíbrio. E, associado a ele uma doença que requer atenção – a labirintite. Além disso, exames periódicos se fazem de extrema importância para identificação precoce de doenças, assim como degenerações por idade, como perda de olfato, paladar e audição, por exemplo.
Normalmente, pessoas que escutam músicas muito alta com fones de ouvido, mais contato com alérgenos, maior longevidade da população, além de outros fatores, fazem com que a procura pelo atendimento clínico de um otorrinolaringologista seja mais frequente.
São os médicos dessa especialidade médica que auxiliam também na implantação de implantes cocleares, que auxiliam na recuperação da audição ou de parte da capacidade auditiva.
Um médico da otorrinolaringologia deve ser consultado quando um paciente apresenta sintomas como dores de cabeça, dor na face, dor de ouvido, dor de garganta, coriza intensa, febre, amígdalas aumentadas, rouquidão, dor ou incômodo para engolir, tontura, zumbidos no ouvido, roncos altos e a otorréia, que é quando há uma secreção saindo do ouvido.
Ainda podem existir outros sintomas que requer atenção do paciente, como:
sangramento no ouvido;
tontura;
dificuldade auditiva/surdez;
sangramento nasal;
obstrução nasal;
visão embaçada ou escurecida;
alergia das vias respiratórias;
tosses;
pigarros.
É importante procurar um otorrinolaringologista para receber o diagnóstico correto e para iniciar o tratamento, que pode ser clínico ou cirúrgico dependendo do caso. Alguns sintomas podem ser percebidos pelo médico dessa especialidade, entre eles:
sinusites;
rinites;
alterações das cordas vocais;
distúrbios de deglutição;
paralisia facial;
desvio do septo nasal;
surdez;
otites;
perfuração do tímpano;
labirintite;
amigdalite;
faringite;
adenoides e amígdalas aumentadas;
distúrbios do sono;
polipose nasal.
Existem diversos exames que podem ser solicitados por esse profissional, com grande parte deles sendo simples e indolor. Em casos de perda de audição, problemas no tímpano, tontura, labirintite, podem ser feitos os exames de audiometria tonal e vocal, imitanciometria ou impedanciometria, o de vectoeletronistagmografia (VENG) e o exame otoneurológico.
Quando o diagnóstico envolve problemas relacionados ao nariz (desvio de septo, rinite, sinusite e hipertrofia de adenoide), o otorrinolaringologista pode solicitar três tipos de exames, que são a nasofibrolaringoscopia, a videonasofibrolaringoscopia e tomografia.
Se o problema estiver relacionado com a garganta e as cordas vocais, são pedidos exames de laringoscopia indireta ou de laringoestroboscopia.
É necessário se formar em medicina antes de se especializar em otorrinolaringologia. Para ser especializado, é necessário fazer três anos de formação, além de uma prova para receber o certificado.
O corpo clínico que atua na Rede D’Or, em otorrinolaringologia, é reconhecido nacional e internacionalmente pelo tratamento das doenças da especialidade, no âmbito clínico e cirúrgico. Toda a condução do tratamento está baseada no cuidado integrado com equipe altamente especializada.
A Rede D’Or é a maior rede de saúde do Brasil. Está presente nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Sergipe, Ceará, Paraná, Paraíba, Alagoas, Mato Grosso do Sul e no Distrito Federal.
O grupo é composto atualmente por hospitais próprios, clínicas oncológicas (Oncologia D’Or), além de atuar em serviços complementares com exames clínicos e laboratoriais, banco de sangue, diálise e ambulatórios de diversas especialidades.
Para garantir a excelência na prestação de serviços, a Rede D’Or adotou a Acreditação Hospitalar, processo de avaliação externa para examinar a qualidade dos serviços prestados conduzido por organizações independentes, como uma de suas principais ferramentas. Os hospitais do grupo já receberam certificações emitidas por organizações brasileiras, como a Organização Nacional de Acreditação (ONA) e internacionais, como a Joint Commission Internacional (JCI), Metodologia Canadense de Acreditação Hospitalar (QMENTUM IQG) e American Society of Clinical Oncology (ASCO).
A Rede D’Or ainda oferece aos pacientes críticos o cuidado necessário no momento certo, o que leva a melhores desfechos clínicos e alocação eficiente de recursos. Por isso, 87 UTIs do grupo receberam o certificado Top Performer 2022, oferecido pela Epimed e AMIB – Associação de Medicina Intensiva Brasileira.
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