A reprodução humana é a parte da Medicina responsável por auxiliar na concepção de bebês. O objetivo final é ajudar indivíduos com dificuldades na hora da reprodução a conseguirem iniciar a jornada da maternidade e da paternidade.
A reprodução humana é a parte da Medicina responsável por auxiliar na concepção de bebês. Ainda que seu método natural seja por meio da relação sexual, o objetivo final é ajudar indivíduos com dificuldades na hora da reprodução a conseguirem iniciar a jornada da maternidade e da paternidade.
A reprodução humana pode tratar, por exemplo, da infertilidade masculina, identificando se ela existe e quais são suas causas, além de oferecer um tratamento que auxilie na recuperação dos espermatozoides, ajudando na mobilidade, por exemplo.
Outro ponto abordado pela reprodução humana é a infertilidade feminina, que pode ter diferentes causas e tratamentos indicados de acordo com as condições diagnosticadas. Atualmente, um grande fator de interferência no processo de concepção da mulher é a endometriose, doença capaz de afetar mulheres em diferentes níveis, causando, entre outros sintomas, fortes cólicas.
Geramente é indicada quando há um diagnóstico de doenças que dificultam a gestação ou em casos que a gravidez não ocorre no período de um ano por meio das relações sexuais, quando a mulher não faz o uso de métodos contraceptivos. No caso de mulheres com mais de 35 anos, a investigação do problema deve ser realizada no período semestral.
É importante dizer que não somente casais heterossexuais podem recorrer à reprodução humana, mas também homens e mulheres solteiras, bem como casais homoafetivos que têm o sonho de construir uma família.
Nas mulheres, um dos principais problemas é ovulatório, tendo como principal exemplo a Síndrome dos Ovários Policísticos. Podem acontecer por outros motivos ligados a fatores imunológicos e uterinos, além da endometriose – doença na qual um tecido do endométrio cresce fora do útero – e o fator tuboperitoneal ou obstrução tubária por conta de processos infecciosos, cirurgias prévias, entre outros.
Já nos homens, o problema pode ser variado também, embora alguns casos têm a ver com a qualidade do sêmen que pode sofrer com a diminuição da concentração, motilidade ou morfologia (formato) dos espermatozoides, ou com a ausência total de espermatozoides no próprio semên, mais conhecido com azoospermia.
Outros problemas que podem dificultar o homem são as disfunções sexuais – manter a ereção por algum motivo psicológico ou anatômico – e a varicocele que é o principal fator para a infertilidade masculina.
A reprodução humana costuma contar com técnicas de fertilização assistida para que a concepção e a fecundação possam acontecer e o feto consiga ser gerado.
São procedimentos como o da fertilização in vitro, em que o óvulo é unido ao espermatozoide em um ambiente controlado, de laboratório, para depois ser implantado diretamente no útero da mulher.
A fertilização in vitro envolve uma série de injeções hormonais para auxiliar o corpo da mulher a produzir óvulos extras, como uma forma de garantir uma gravidez futura, sendo que tudo é orientado pelo especialista em reprodução humana. A FIV (Fertilização In Vitro) é a técnica de reprodução assistida que consiste na fertilização do óvulo pelo espermatozoide em laboratório, dando origem a embriões que serão transferidos, posteriormente, para o útero da mulher.
Outros procedimentos de reprodução humana incluem a ICSI, controle ovulatório, a criopreservação, a inseminação artificial e o coito programado.
O coito programado é uma técnica de dificuldade baixa, consistindo na relação sexual programada no período ovulatório, o que é detectado pelo acompanhamento ultrassonográfico de um ciclo espontâneo ou na ovulação induzida com medicamentos.
A inseminação artificial é um dos métodos mais conhecidos pelos brasileiros, e consiste na introdução de sêmen previamente processado, com espermatozoides de boa qualidade, na cavidade uterina durante o período ovulatório. Ele é feito no laboratório e tem como objetivo separar e concentrar os espermatozoides de maior mobilidade. Esse material coletado é introduzido na cavidade uterina por um fino cateter que atravessa o colo do útero.
O ICSI é indicado para homens com alterações consideradas significativas nos espermatozoides ou mulheres com baixo números de óvulos. A técnica consiste em introduzir o espermatozoide no interior do óvulo com uma microagulha manipulada por um equipamento que permite que o embriologista efetue a injeção manualmente.
Diferentemente dos citados acima, o controle ovulatório é uma técnica utilizada quando a ovulação não acontece exatamente no 14º ou 15º dia do ciclo, que é quando a maior parte dos casais que estão tentando engravidar têm relações sexuais. Nestas situações, é feito o controle da ovulação através de ultrassons transvaginais que possibilitam acompanhar o crescimento do folículo dominante e identificar o início do período fértil.
Já a criopreservação consiste no congelamento de óvulos, espermatozoides ou embriões em nitrogênio líquido por meio de vitrificação. Ela é indicada para casais ou mulheres que desejam adiar a maternidade Em outros casos, também serve para ambos os gêneros que serão submetidos a tratamentos médicos que podem comprometer sua capacidade reprodutiva.
Em algumas situações, as técnicas podem acabar não funcionando e pode ser que seja necessário o casal ser submetido a tratamentos cirúrgicos, como a cirurgia de miomas e endometriose.
A cirurgia de miomas acaba sendo recomendada quando tratamentos mais conservadores acabam não funcionando ou em casos de quando há suspeita de malignidade do tumor ou nos casos em que a mulher apresenta dificuldades para engravidar. Existem duas opções, como a miomectomia e a histerectomia.
A primeira faz a retirada do mioma e preserva os órgãos reprodutivos da mulher que deseja engravidar. Já a histerectomia consiste na retirada total ou parcial do útero, onde geralmente é escolhida quando a mulher não pretende ter mais filhos e não tem mais o desejo de engravidar.
No caso da endometriose, ela é indicada para controle dos sintomas e também para as mulheres que desejam engravidar, já que a doença é um dos principais fatores de risco para a fertilidade feminina.
É possível reverter ambos. No entanto, a reversão é considerada um procedimento complexo e tem resultados bem variáveis, tanto para a laqueadura, quanto para a vasectomia. No caso da mulher que fez a laqueadura e não há a possibilidade de reversão, é indicada a fertilização in vitro.
A Rede D’Or conta com centros de reprodução humana preparados para oferecer aos pacientes uma estrutura completa, com atendimento médico de excelência, que os ajudará e apoiará na jornada em busca da paternidade e da maternidade.
Por ano, a Rede D’Or São Luiz realiza mais de 3,4 milhões de atendimentos médicos de urgência e emergência. A Rede D’Or São Luiz está presente nos estados de Rio de Janeiro, São Paulo, Pernambuco, Sergipe, Maranhão, Bahia e no Distrito Federal. Marque a sua consulta.