Quando determinados fatores interferem de forma negativa na gravidez ou no parto, existe a chamada gravidez de alto risco.
Toda gravidez é caracterizada por mudanças físicas, endócrinas, psicológicas e imunológicas. O acompanhamento profissional do começo ao fim é essencial para a identificação precoce de eventuais anormalidades que podem já existir ou surgir a qualquer momento e colocar a saúde e a vida da mulher e/ou do bebê em risco.
Quando determinados fatores interferem de forma negativa na gravidez ou no parto, existe a chamada gravidez de alto risco, que pode levar a graves problemas, como: aborto espontâneo, descolamento prematuro de placenta, pré-eclampsia, diabetes gestacional e doenças intra-abdominais.
Inúmeras razões podem contribuir para a gravidez de alto risco, entre elas:
passado obstétrico desfavorável: mulheres que já passaram por perdas gestacionais, partos prematuros e abortos;
uso de drogas lícitas e ilícitas;
história familiar com gravidez de alto risco;
doenças crônicas: hipertensão e diabetes;
obesidade ou desnutrição;
gravidez gemelar;
anomalia cromossômicas;
má formação congênita fetal;
alterações de coagulação.
Mulheres grávidas devem ser acompanhadas por um obstetra do momento em que descobrem a gravidez até o parto. Somente ele pode diagnosticar eventuais problemas, portanto todos os sintomas devem ser relatados na consulta. Alguns sintomas podem ser considerados normais em uma gestação saudável, como falta de ar, enjoo, inchaço e azia, mas outros podem ser indicadores de risco, por exemplo:
sangramento vaginal, geralmente volumoso, persistente, com coágulos e associados a desconforto abdominal;
dor abdominal, associada a vômitos, diarreia, febre e/ou dor ao urinar;
náuseas e vômitos persistentes, acompanhados de febre, diarreia e cólica intensa;
contrações uterinas precoces;
diminuição de movimentos fetais;
edema assimétrico de membros inferiores;
alteração de cor e odor de corrimento vaginal;
rompimento da bolsa amniótica.
Vale lembrar que somente o médico responsável pode afirmar a gravidade dos sintomas.
Mulheres que descobriram a gravidez de alto risco devem redobrar a atenção durante a gravidez. Seguir recomendações médicas é essencial para evitar complicações para mãe e feto. Algumas abordagens auxiliam nesta situação:
assistência do obstetra do começo ao fim da gestação;
dieta saudável e equilibrada;
evitar o consumo de drogas lícitas ou ilícitas;
permanecer em repouso, quando recomendado;
ingerir os suplementos prescritos.
A resposta para essa pergunta é sim! Para isso, é importante que a gestante realize o pré-natal.
Realizar consultas com frequência, especialmente nos primeiros meses de gestão, pode reduzir os riscos.
Não! Apesar de ser seguro, a cesárea é um procedimento cirúrgico e que pode não ser recomendável para mulheres que possuem algumas doenças prévias.
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